Melquisedeque e os Magos
Duas figuras aparentemente periféricas nas páginas da Escritura manifestam-se de um modo enigmático quando consideradas isoladas, mas começam a irradiar sentido quando vistas em conjunto. Refiro-me à figura de Melquisedeque,
Chesterton sequestrado
No ano que vem, vou celebrar 50 anos de leitura das obras de G.K. Chesterton, e um pouco menos de leitura de Tomás de Aquino. Mas apesar da minha satisfação
Corruptio optimi pessima (port.)
Em Filosofia, os romanos nunca foram páreos para os gregos, mas, com o seu instinto prático e amor à concisão linguística, eles nos legaram uma nutritiva colheita de aforismos
Um outro sentido da diversidade cristã
Estamos acostumados a ouvir que a prodigiosa multiplicação de denominações cristãs, sobretudo protestantes – algumas estimativas falam de algo perto de 30.000 – é uma evidência de que os cristãos
Eloquência e sapiência – “uneasy bedfellows”
É um lugar-comum que filósofos nem sempre falam ou escrevem bem. As conspícuas exceções, porém, são pensadores com os quais costumo ou discordar profundamente, ou, pelo menos, não avaliar como
Duas lágrimas
Nossas vidas emocionais parecem simples. Choramos, rimos. Toda criança faz isso. Presumimos que sofisticação, paradoxo e mistério sejam reservados para as atividades mais adultas da razão e reflexão. Quando
Deixando Tróia
A ponta noroeste da ‘Ásia Menor’ (hoje Turquia) representava para o mundo antigo a extremidade mais a Oeste do enorme e populoso continente asiático. Ele se estende até o Japão,
Onde começa a Filosofia… (Where philosophy begins…)
…nem precisa de palavras… (…no words are needed)
O sábio e o gnóstico (1ª parte)
Entendemos por sabedoria uma visão verídica e aberta que versa de certa forma sobre a totalidade da realidade, tanto em termos teóricos quanto morais, e que seja, segundo a expressão
O sábio e o gnóstico (2ª parte)
* continuação de O sábio e o gnóstico (1ª parte) * “ Guarde o depósito, evita o palavreado vão e ímpio, e as contradições de uma falsa ciência (gnoseos), pois
Tomás, tomismos e tomistas
Foi no ano 1966 que eu, pela primeira vez, segurei em minhas mãos um livro de Tomás de Aquino. Uma escola ursulina perto da minha casa estava vendendo livros antigos