
Porque eu caminho (e muito)
Ser um peripatético (ou seja, um filosoficamente ambulante) é, em minha opinião, uma conditio sine qua non para cortejar a sabedoria. Mesmo Nietzsche falou que os grandes pensamentos só vêm

Destroços cristãos
Desde que fui contratado há duas décadas para ensinar Filosofia Medieval numa universidade secular brasileira, tenho tido tempo e recursos para mergulhar profundamente no mundo medieval. Eu já sabia, de

Dois antípodas da transcendência
Muitas tentativas têm sido feitas para defender a teoria de que apenas a realidade física seja real. Não obstante serem embaraçosamente frágeis e descaradamente ideológicas as tentativas, sua principal reivindicação

Quatro confusões contemporâneas
A vida já é bastante confusa; porém, desde o último século mais ou menos, quatro confusões gratuitas têm sido inoculadas na mente cotidiana, e eu tenho grande prazer em apontar

Stupiditas invicta – por que devemos amar a ignorância e detestar a estupidez
Conta-se que Einstein disse que existem apenas duas coisas infinitas: o universo e a estupidez humana; depois, expressou suas dúvidas sobre a primeira. Como professor, sou um grande fã da